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Tomar sol ou comprar vitamina D na farmácia?

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A vitamina D é necessária e o sol é uma fonte natural, mas como fica o risco de câncer de pele? A vitamina D comprada na farmácia traz o mesmo benefício?

Essas são perguntas comuns e mesmo os médicos divergem, conforme a sua especialidade.

Um dermatologista sempre vai indicar que a pessoa use protetor solar nunca vai indicar que uma pessoa tome sol.

A radiação solar envelhece a pele, estimula o surgimento de manchas, como o melasma, e pode alterar o DNA das células da pele e aumentar o risco do desenvolvimento de tumores malignos da pele como o carcinoma de células escamosas  e o temido melanoma maligno.

Importância da vitamina D

O corpo precisa de vitamina D para ficar saudável.

As pessoas precisam de vitamina D para absorver cálcio e fósforo, que são essenciais para a saúde dos ossos.

Obter cálcio e vitamina D suficientes é essencial para prevenir a osteoporose em homens e mulheres com idade igual ou superior a 50 anos.

A vitamina D aumenta a eficiência da absorção corporal de cálcio de 30 a 40 % e o fósforo em 80 %.

Mas existem outras qualidades da vitamina D para o organismo, como reforçar o sistema imunológico e até melhorar o humor.

Vitamina D: no Sol ou na farmácia?

Há 3 fontes de vitamina D: a produzida na pele pela ação da radiação solar, a presente em alguns alimentos e a vendida na farmácia.

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A quantidade desta vitamina na alimentação, por melhor que ela seja, pode não ser suficiente.

A ação do sol na pele é uma fonte natural, eficiente e gratuita, mas talvez não seja a mais saudável

A farmácia leva seu dinheiro e o sol…   …a sua pele.

A vantagem da vitamina D na alimentação e na farmácia

A vitamina D em uma alimentação saudável e a presente em suplementos vitamínicos oferece uma alternativa mais saudável e segura.

Fatos científicos mostram que o sol é o grande responsável pelos casos de câncer de pele melanoma e não melanoma, como mostramos a seguir.

O câncer de pele

Embora a ação do sol faça o corpo produzir vitamina D, o que é muito importante, também é bem sabido que a exposição à radiação ultravioleta (UV) pode causar câncer de pele.

Por este motivo é que uma pessoa com vitiligo tem obrigatoriamente que usar protetor solar, pois a ausência do pigmento, a melanina, deixa as células da pele sem proteção contra a radiação ultravioleta.

O câncer de pele é o câncer mais comum no Brasil, justamente porque é um país tropical e as pessoas têm muita exposição solar desde a infância.

Infelizmente, não existe uma quantidade segura de exposição ultravioleta cientificamente comprovada que aumente os níveis de vitamina D sem aumentar o risco de câncer de pele.

As estimativas atuais são que uma em cada cinco pessoas desenvolverá câncer de pele durante a vida

Nos Estados Unidos, uma pessoa morre de melanoma a cada hora. No Brasil, não há estatística sobre isso, mas, considerando estarmos em um país tropical, o  número não pode estar abaixo.

O envelhecimento da pele

Além o câncer de pele, os raios UV promovem o envelhecimento prematuro da pele.

Vitamina d, sol e cÂncer de pele: como resolver esta equação?

A exposição aos raios UV também pode levar a o surgimento de cataratas e respostas imunológicas auto-imunes,  quando o sistema de defesa agride as células do próprio corpo, como o lupus eritematoso.

Estudos estatísticos mostram que, até adolescência, a pessoa tem exposição solar suficiente que a faz receber 50 % da radiação ultravioleta do sol de toda a sua vida, considerando que cumprirá a expectativa de vida.

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E, até os 30 anos de idade, terá recebido 80 % desta “carga de sol” da vida inteira.

Portanto, os danos que aparecem na idade adulta e velhice são decorrentes de exposição solar desde a infância.

Melasma

A exposição ao Sol também pode desenvolver manhas castanhas na pele conhecidas como melasmas.

O melasma se desenvolve nas áreas expostas ao sol, principalmente no rosto.

Há outros fatores de risco para o surgimento de melasmas, como o uso de anticoncepcionais e durante a gravidez, mas a ação do sol é o fator mais importante, pois potencializa qualquer vulnerabilidade.

Para quem já está com melasma, o uso de protetor solar é obrigatório para conseguir melhorar.

A vitamina D na alimentação e em suplementos

Alimentos naturalmente ricos em vitamina D e suplementos vitamínicos estão disponíveis todo o ano e podem ser facilmente incorporados a um estilo de vida saudável.

As fontes incluem o leite , queijos e iogurte, cereais e peixes oleosos como o salmão e o atum.

Vitamina d, sol e cÂncer de pele: como resolver esta equação?

Pesquisas mostram que os suplementos de vitamina D são bem tolerados, seguros e eficazes quando tomados conforme indicado por um médico.

Além disso, não envelhecem prematuramente a pele ou aumentam o risco de desenvolver câncer de pele.

Muitos suplementos de vitamina D também contêm cálcio e fósforo.

Vitamina d, sol e cÂncer de pele: como resolver esta equação?

A dose diária recomendada de vitamina D é:

  • 400 UI (Unidades Internacionais) para lactentes e crianças de 0 a 1 ano de vida
  • 600 UI para crianças a partir de 1 ano, adolescentes e adultos com menos de 70 anos
  • 800 UI para adultos de mais de 70 anos

A quantidade de vitamina D que uma pessoa recebe do sol é inconsistente e varia durante o ano.

A vitamina D dos alimentos e, principalmente, a obtida em suplementos oferece os mesmos benefícios que a vitamina D obtida a partir da exposição ao sol, sem estimular o câncer de pele, o envelhecimento da pele e o melasma.

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Nossa sugestão de leitura é o consenso sobre fotoproteção publicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia publicou.

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Referências

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